A maternidade hoje em dia está cada vez mais cheia de “regras”. Querendo ou não, essas “regras” acabam influenciando as mamães de primeira viagem a como agir no primeiro trimestre da gestação. O que podem ou não podem comer? Quando eu começo a preparar o quartinho? E o enxoval? Como vou contar pra família? São tantas interrogações… Mas a primeira delas vem logo após o positivo: quando devo contar para a família?
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(Leyce à espera de Antônio, João & Marina fotografia)
Parece que “os 10 mandamentos da maternidade perfeita” dizem para esperar até o primeiro trimestre se completar para botar a boca (ou a barriga) no mundo e anunciar que um novo ser está por vir. Seguir um dos “10 mandamentos” seria totalmente acessível e fácil se a felicidade de gerar a nova vida não fosse gritante a ponto de realmente querer gritar pra todo mundo ouvir: “eu estou grávida!”.
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(Mariana e Thales à espera de Ícaro, João & Marina fotografia)
Embora o primeiro trimestre tenha a fama de ser cheio de enjoos e desconfortos típicos que já denunciam a novidade, uma pulguinha atrás da orelha pode alimentar ainda mais a vontade de manter o segredo guardado: o aborto espontâneo. Esse período de silêncio é geralmente estipulado pelas médicas, por conta do grande risco de perda gestacional que os 3 primeiros meses apontam.
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(Ana à espera de Benício, João & Marina fotografia)
Ok, não é fácil! Mas o motivo é importante: até que o coração do bebê comece a bater, as chances de um aborto natural são de até 25%. A partir da sétima semana de gestação (1 mês e 3 semanas), essa chance cai para apenas 2%, momento em que a placenta funciona normalmente. Segundo dados do Ministério da Saúde, cerca de 15% das mulheres que engravidam acabam não chegando ao fim da gestação. E, 90% desse número perde o seu bebê no primeiro trimestre de gravidez.
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(Bianca, Jefferson e Clara à espera de Vicente, João & Marina fotografia)
Por essa razão, ao descobrir que seu bebê está a caminho, tenha calma e paciência por pelo menos 12 semanas, ou seja, 3 meses. O mais importante, neste momento, é iniciar o pré-natal com um ginecologista e obstetra de sua total confiança e seguir à risca todas as orientações e pedidos que ele fizer. Vale lembrar também que a ansiedade excessiva não faz bem, nem para você, nem para o bebê! Aproveite esse momento para viver momentos entre vocês, conhecer bem e se conectar de fato com o seu bebê.
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(Nicolle à espera de Lucas, João & Marina fotografia)
Muito antes de nascer, o bebê já existe na cabeça e no coração da família. E isso, por si só, já é um baita motivo para celebrar. Com certeza ele já é muito amado é esperado antes mesmo de sair da barriga, é isso, no fundo, é o que realmente importa. ♥
Com amor, Família João & Marina